Natureza
Considera-se que a paisagem e os recursos naturais são os grandes elementos diferenciadores da Gafanha da Nazaré, e a partir deles se desenvolveram todas as outras componentes culturais, históricas e construídas.
A Gafanha da Nazaré está inserida entre o mar e a Ria de Aveiro e contém um património natural muito vasto na sua área.
Conheça este património natural, numa viagem encantadora, onde poderá admirar a beleza de árvores exóticas e aprender um pouco mais de toda a história que fundou este concelho.
Jardim Oudinot
Assim denominado em homenagem ao Engenheiro Reinaldo Oudinot – um dos responsáveis pela fixação da boca da barra, acontecimento marcante no desenvolvimento da região – é um local ajardinado, destinado a atividades de lazer e recreio, para a população local e visitante.
Pode-se encontrar uma grande variedade de espécies botânicas, originárias de diferentes pontos do planeta, desde os Trópicos até à Zona Boreal. O que torna este jardim bastante agradável e interessante.
Importância deste Jardim
Os espaços verdes, possuem elevado valor ecológico. Por outro lado podem e devem desempenhar um papel educacional. O Jardim Oudinot, possui capacidade para o desenvolvimento de inúmeras atividades no âmbito da educação ambiental e animação turística. A elaboração desta brochura teve como principal objetivo, a valorização do património histórico, construído e natural dos espaços verdes da Gafanha da Nazaré que possui elevada riqueza botânica e deve ser preservado por todos nós.
Praia da Barra
Na Praia da Barra, o turismo está direcionado e dependente dos recursos naturais, nomeadamente; o mar, a floresta, as lagoas e a ria. A partir da observação e estudo da paisagem em estudo é possível definir duas unidades de paisagem diferentes na área em causa. São elas: o Sistema Dunar que se encontra no litoral e é caracterizado por possuir vegetação dunar; o Sistema de Zonas Húmidas que abrange a ria de Aveiro.
Ria de Aveiro
A Ria de Aveiro é resultado do recuo do mar, com a formação de cordões dunares litorais e de um sistema de ilhas no interior da laguna, cujo processo durou cerca de 800 anos. A laguna estende-se ao longo do litoral, desde Mira até Ovar, numa extensão aproximadamente de 50 km, separada por um estrito cordão arenoso. A comunicação faz-se por mar, através de uma barra mantida artificialmente desde 1808.
A Ria de Aveiro sofre influência marinha e é afetada pelos caudais doces dos rios que nela desaguam. A salinidade da água é semelhante à da água do mar na proximidade da embocadura, estabelecendo um gradiente salino bem definido e sujeito a variações sazonais.
Estas características permitiram que a produção de sal, utilizando técnicas milenares, tivesse grande importância na economia aveirense. Apesar da salicultura ter vindo a perder importância, continua a ser uma das atividades tradicionais mais características de Aveiro, existindo atualmente algumas dezenas de marinhas ainda em laboração.